Você não está imune: infarto entre mulheres jovens cresce e exige cuidado precoce

Em 2022, uma mulher de 35 anos, saudável, ativa, sem histórico de doenças aparentes, deu entrada no pronto-socorro com dor nas costas, cansaço extremo e leve falta de ar. Saiu de lá com o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio.

Esse não é um caso isolado. Dados recentes mostram que os infartos entre mulheres jovens cresceram nas últimas décadas e, muitas vezes, sem os sintomas clássicos que costumam ser associados aos homens.

A boa notícia é que, com prevenção e avaliação especializada, é possível identificar os riscos precocemente e evitar surpresas.

Por que os infartos estão aumentando entre mulheres jovens?

Tradicionalmente, o infarto era visto como um problema masculino, associado a homens acima dos 50. Mas essa ideia já não se sustenta. Estão crescendo os casos em mulheres entre 30 e 45 anos, muitas sem fatores de risco aparentes.

A seguir, os principais fatores por trás desse cenário:

1. Estresse crônico e sobrecarga mental

A dupla jornada, a pressão estética, o excesso de responsabilidades e o ritmo acelerado da vida moderna afetam especialmente as mulheres. Isso eleva os níveis de cortisol e inflamações silenciosas, que favorecem alterações cardiovasculares.

2. Anticoncepcionais combinados ao tabagismo

O uso de anticoncepcionais hormonais, quando associado ao cigarro, aumenta significativamente o risco de eventos trombóticos e cardiovasculares, especialmente em mulheres jovens.

3. Sedentarismo e alimentação ultraprocessada

O estilo de vida urbano contribui para uma rotina com pouca atividade física, sono irregular, alimentação pobre em nutrientes e rica em produtos inflamatórios, uma combinação perigosa para o coração.

4. Histórico familiar ignorado

Muitas mulheres não sabem que pai, mãe ou avós com doenças cardíacas precoces são um alerta genético importante. E, mesmo sem sintomas, esse histórico precisa ser considerado nos check-ups.

Sintomas que muitas mulheres ignoram (mas que podem indicar infarto)

Diferentemente do clássico “dor forte no peito”, os sintomas femininos costumam ser mais sutis e, por isso, mais negligenciados. Entre os principais:

  • Falta de ar ao fazer esforços leves
  • Náusea ou desconforto estomacal
  • Dor nas costas ou mandíbula
  • Cansaço intenso sem explicação
  • Palpitações ou sudorese fria

Esses sinais muitas vezes são confundidos com estresse, TPM ou ansiedade. Mas podem ser o corpo pedindo socorro.

O papel da prevenção ativa

Na maioria dos casos, o infarto não acontece de repente. Ele é o resultado de um acúmulo de fatores silenciosos que poderiam ser detectados com antecedência.

A nutrologia e a cardiologia integradas — como acontece na Nutrocardio — atuam justamente na prevenção personalizada. Isso significa:

✅ Avaliação completa do risco cardiovascular

Inclui exames como perfil lipídico (colesterol), glicemia, marcadores inflamatórios e exames de imagem, realizados no próprio consultório.

✅ Check-up precoce, mesmo sem sintomas

Muitas mulheres só fazem exames quando algo já está errado. Mas o ideal é investigar cedo, com foco em prevenção, e não só em tratamento.

✅ Acompanhamento de estilo de vida

Com orientações sobre alimentação anti-inflamatória, controle do estresse, suplementação (quando necessário) e planejamento para envelhecer com mais saúde e autonomia.

Conclusão

O infarto não escolhe idade, gênero ou estilo de vida à primeira vista. E as mulheres — especialmente as jovens — não estão imunes.

Por isso, se você sente que algo está fora do lugar, ou mesmo se quer apenas cuidar melhor da sua saúde, não espere um sinal de alerta.

Na NutroCardio, oferecemos um olhar completo, integrando nutrologia e cardiologia para cuidar de você por inteiro com ciência, acolhimento e prevenção real.

Infarto também é assunto de mulher. E quanto mais cedo o cuidado começa, maiores as chances de evitar sustos.

Agende sua avaliação.

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